Veneza começa a cobrar taxa de entrada para turistas
Veneza começa a cobrar taxa de entrada para turistas: Veneza implementará uma taxa de entrada e estabelecerá limites para a visita de turistas A partir de abril, vão iniciar um teste com uma taxa diária de entrada e um controle sobre o número de visitantes em seus icônicos canais, numa medida descrita pelo prefeito como a primeira do tipo no mundo.
O propósito dessa iniciativa é gerenciar o fluxo de turistas durante os feriados da primavera europeia e alguns fins de semana agitados do verão italiano, quando o volume de visitantes atinge seu pico, anunciaram autoridades locais em uma coletiva de imprensa.
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Veneza começa a cobrar taxa de entrada para turistas
As restrições serão aplicadas das 08:30 às 16:00, horário local, inicialmente por 29 dias, abrangendo a maioria dos finais de semana entre 25 de abril e meados de julho.
Como pagar taxa para entrar em Veneza?
Os viajantes serão obrigados a reservar suas visitas online e pagar uma taxa de cinco euros (5,45 dólares) para obter um QR code, que será verificado em pontos de entrada específicos, proporcionando acesso aos bairros históricos da cidade. Sanções possíveis, variando de 50 a 310 euros, serão impostas àqueles que não seguirem a medida.
Residentes, nascidos em Veneza, estudantes, trabalhadores e proprietários de residências na cidade estarão isentos da taxa e da necessidade de reserva, conforme informado pelo conselheiro Michele Zuin.
Qual é o desafio?
Além de causar desconforto tanto para os residentes quanto para os visitantes, o excesso de turismo está exercendo pressão sobre a infraestrutura urbana. Assim como acontece em Lisboa ou Barcelona, a situação está forçando os habitantes de Veneza a se mudarem devido à escassez de habitações acessíveis, uma vez que os proprietários direcionam as locações de longo prazo para estadias curtas e mais lucrativas.
Contudo, Veneza, uma cidade construída sobre a água, enfrenta desafios adicionais. O aumento do turismo intensificou o tráfego de barcos nos canais, gerando ondas que corroem as bases dos edifícios centenários da cidade.
O turismo em massa e as inundações têm representado desafios para essa cidade frágil, cortada por canais e rica em patrimônio cultural.